Mas não é a minha intenção ser normativo, não obstante, penso sim que preciso carregar algumas palavras e coloca-los a parte do que sou, sou o que sou e o que mais possa ser, sou e ao mesmo tempo deixo de ser, portanto, ser ou não ser? Eis a sua questão, eis que penso que não existo livremente fora deste nome que de nome mesmo só tem a negativa.
Sou miseravelmente humano pois sinto ainda todos esses sentimentos carnais e pútridos que esse emaranhado molecular deseja insanamente ter saciado, desde o seu primeiro estágio evolutivo e que sempre foi e será assim. Mas apesar de tudo ainda sou um sonhador, o que me deixa contraditório na última afirmação
Não luto por uma consciência mais ampla do ser humano, ou mais evoluída, sou um tanto quanto individualista nesse termo e muito egoísta em querer ser partidário de compartilhamento, o que cresce com você é apenas seu, não deveríamos nos agarrar tanto ao que foi dito por grandes sábios, ou por sentimentalistas menores, pois isso gera um certo comodismo que a alma humana arrasta junto a sua decadência moral, mas, dizendo isso torno-me outra vez contraditório e uma vez mais odioso de todo ser com o polegar opositor e cérebro altamente desenvolvido, com possibilidade de pensamento abstrato e grande armazenamento de dados, o que permite juntamente com seu andar ereto se condicionar ao ambiente podendo assim criar ferramentas para o aprimoramento de trabalhos e evolução/modificação do ambiente em volta.
Portanto, criativo ao ponto de ser, insignificante ao ponto de não existir, e contraditório até mesmo no nome, deixo aqui o meu simples e nenhum pouco dedicado EU.
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