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Tuesday, November 15, 2011

Incerteza


Incerteza simplesmente é quando existe a falta de conhecimento sobre o resultado de uma ação ou efeito da condição onde tudo se deve à confiança em si mesmo ou não ter a capacidade suficiente de arriscar no incerto.

Alguns têm essa dificuldade de prever eventos futuros por simples ignorância ou relevância dos fatos em razão de eventuais erros futuros sobre as medidas realizadas, então entregam a responsabilidade a alguém com mais capacidade de “arriscar” a decisão podendo estes ser: parentes, amigos ou pessoas julgadas “capacitadas”.

Progresso tem aquele que mesmo sem saber as conseqüências tem um raciocínio lógico para arrisca no incerto sendo sua decisão errada ou não e expõem sua opinião admitindo assim toda responsabilidade sobre o erro. O que é raro entre os seres humanos.

Existem seres que entregam sua total indecisão à pessoas que se designam de confiança que se dizem “corretas”, recebendo assim instruções, opiniões ou até mesmo decisões sobre suas dúvidas e difíceis decisões que não o fazem. Pelo fato de não tomar a responsabilidade sobre o erro entregando toda responsabilidade ao “palpiteiro” que levará toda culpa caso acontece um erro futuro, tudo por medo e falta de capacidade de um infeliz.

Tudo se deve à ignorância, infantilidade, medo e falta de confiança em si mesmo. A maioria dos seres culpam os outros pelos seus erros, até mesmo sua suposta divindade intitulada Deus em cogitação é culpado sendo que nem a este mundo o pobre coitado reside, exemplos como:

“Se não aconteceu foi porque Deus não quis assim.”

“Deu errado porque Deus vai me proporcionar algo melhor.”

Erros em abundância destes seres incrédulos que fingem santidade.

Tudo funciona a partir da mente humana, sua incerteza sobre fatos e atos futuros parte do mesmo, basta apenas ter um pouco de capacidade em arriscar e acreditar em si mesmo assumindo toda responsabilidade sobre seus atos, pois:

 “Acredite em mim que acredito em você!”
- Kamina


Wednesday, November 2, 2011

Sibilar do Frio

Sinto aos poucos bem devagar o frio que vem das pequenas frestas das janelas, com um sibilar bem profundo que chega-se a sentir no âmago. Ainda há lascas de madeira estalando na lareira mantendo a pequena chama cintilante que mal sustenta a temperatura do ambiente.

Ao meu redor existem móveis velhos e alguns novos que são mudados de cômodo para cômodo de tempo em tempo. Aos poucos o silêncio é tomado por rangidos dos móveis e assovios do vento gélido que percorre os corredores.

Na janela a neve cai deixando nos vidros pequenos flocos, formando quase que um vitral natural.
Lembro-me de ter chegado a este ponto frio e solitário ao perceber a diferença de um ser racional para um irracional um etéreo ou um imaginário onde a consciência permanece em tranqüila harmonia longe de mágoas ou barulhos agonizantes que se manifestam no íntimo de cada um.

Aos poucos percebo a diferença dos anos que são como sonhos distantes...
Os meses, como dias nublados...
Aos dias corriqueiros como as ações precipitadas...
As horas como suspiros apavorados...
E os segundos como o piscar dos olhos...